sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Antalya - tradução e mais algumas coisinhas.



CHEF, fish restaurant. O garçon ficou nosso amigo e ganhei uma rosa na última noite.
Neste restaurante, dançamos bolero em uma noite de chuva. Em pleno calçadão. Foi um sucesso!
Dica: quando estiver em dúvida sobre onde comer, escolha um restaurante com muitos turcos e poucos turistas. Turista com fome, não seleciona.
Nesta foto, o Gerson pegou o terraço do nosso hotel.

Uma das horas que eu mais gostava em nossa estadia em Antalya, era assistir à mudança de luz e de cores ao longo da baía, nas montanhas do oeste, desde o terraço de nosso hotel. Entre 8 e 9 horas da manhã, luz e nuvem alteravam distâncias fazendo truques com a visão. O velho bairro cristão com seu calçamento de pedras, jardins fechados e lojas de artesanato, é cercado por um lado por um parque, e pelo outro, por uma grande metrópole. Foi um dia o coração da Antalya, com muralhas e abrigando o porto, de onde vinham suas riquezas comerciais. Mesmo assim, a população de Antalya não passava de 60 mil até os anos 1950s.  Em cinquenta anos, seu turismo a viu crescer para um milhão de habitantes.
No final de um grande passeio arborizado, que se estende por mais que um quilômetro, para o oeste, uma cadeia de arenito, está a praia de Koniaalti, que vai até as montanhas.
Enquanto para o leste, a praia de Lara vai até os subúrbios. Mas a cidade ao norte, é a Antalya dos seus nativos. Uma metrópole moderna que cobre a área até chegar nos anéis viários e nos subúrbios agrícolas. Porque este é um cinturão plano e fértil que provê o alimento para todo o litoral.
Mas é em Kaleiçi, o bairro antigo, que o passado ainda sobrevive. Da Porta de Adriano aos Museus de Vida Otomana, os trabalhos de restauração de muitos edifícios antigos lindos é contínua e o labirinto de ruas estreitas deixa você perdido, nas muitas caminhadas. Há um ponto acima do cais onde há uma banca de frutas que vende suco de romã e onde alguém rabiscou em inglês: "Não temos wi-fi, conversem uns com os outros." Achei desnecessário, neste lugar mágico.
Há uma forte presença de estudantes e gente jovem, especialmente  música ao vivo dos bares, à noite, que também não são bandas cover, mas tocam música turca, embora com um som contemporâneo. O álcool flui, mas, como em toda a Turquia, não vimos ninguém sequer remotamente bêbado, nos nossos quarenta dias. Lá no cais do porto, os sorveteiros brincam com os turistas, enquanto dúzias de barqueiros vendem ingressos para uma volta na baía. "Trinta liras por hora! Ah, vocês são brasileiros? Neste caso, vinte!"


Créditos: Fotos de Antalya, são do Gerson. Exceto a primeira do texto do Les, que é minha.

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