Pegamos um dolmuş para Kaş, antes do almoço.
Enquanto viajamos, umas historinhas do Nasredin Hoca (diga, hodja).
Ao ouvir um forte estrondo, a mulher de Nasrudin saiu correndo até o quarto.
"Não precisa se preocupar", disse o Mullá, "foi apenas meu manto que caiu no chão".
"O quê? E fez um barulho desses?"
"Sim, é que na hora eu estava dentro dele".
Nasrudin postou-se na praça do mercado e dirigiu-se à multidão:
"Ó povo deste lugar! Querem conhecimento sem dificuldade, verdade sem falsidade, realização sem esforço, progresso sem sacrifício?"
Logo juntou-se um grande número de pessoas, todas gritando em coro: "Queremos, queremos!"
"Excelente!", disse o Mullá. "Era só para saber. Podem confiar em mim.Lhes contarei tudo a respeito, caso algum dia descubra algo assim."
Em dada ocasião, Nasrudin estava em um barco com um homem
letrado, quando o Mullá disse algo que contrariava as regras
gramaticais.
-Você nunca estudou gramática? - perguntou o homem letrado.
-Não, nunca - respondeu Nasrudin.
-Neste caso, metade de sua vida se perdeu - retrucou outro.
Nasrudin ficou em silêncio durante algum tempo, quando finalmente falou:
-Você nunca aprendeu a nadar? - disse o Mullá ao homem letrado.
-Não, nunca - este respondeu.
-Então, neste caso, toda a sua vida se perdeu. Estamos afundando.
Enquanto viajamos, umas historinhas do Nasredin Hoca (diga, hodja).
CAIU UM MANTO
"Não precisa se preocupar", disse o Mullá, "foi apenas meu manto que caiu no chão".
"O quê? E fez um barulho desses?"
"Sim, é que na hora eu estava dentro dele".
O ANÚNCIO
"Ó povo deste lugar! Querem conhecimento sem dificuldade, verdade sem falsidade, realização sem esforço, progresso sem sacrifício?"
Logo juntou-se um grande número de pessoas, todas gritando em coro: "Queremos, queremos!"
"Excelente!", disse o Mullá. "Era só para saber. Podem confiar em mim.Lhes contarei tudo a respeito, caso algum dia descubra algo assim."
O BARCO E O HOMEM LETRADO
-Você nunca estudou gramática? - perguntou o homem letrado.
-Não, nunca - respondeu Nasrudin.
-Neste caso, metade de sua vida se perdeu - retrucou outro.
Nasrudin ficou em silêncio durante algum tempo, quando finalmente falou:
-Você nunca aprendeu a nadar? - disse o Mullá ao homem letrado.
-Não, nunca - este respondeu.
-Então, neste caso, toda a sua vida se perdeu. Estamos afundando.
APRENDIZADO
"Como foi que você aprendeu tanto, Mullá?", perguntaram certa vez a Nasrudin.
"Falando muito", respondeu ele.
"Vou colocando em seqüência todas as palavras que me vêm à mente. Quando eu fico interessante, posso ver o respeito no rosto das outras pessoas. Na hora em que isso acontece, começo a tomar nota do que disse".
"Falando muito", respondeu ele.
"Vou colocando em seqüência todas as palavras que me vêm à mente. Quando eu fico interessante, posso ver o respeito no rosto das outras pessoas. Na hora em que isso acontece, começo a tomar nota do que disse".
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